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10 dicas para uma Ceia de Natal mais barata
Digo sem nenhum medo de errar: as festas de Fim de Ano é um calvário para o 13º salário do trabalhador empregado! Além do tradicionalismo em comprar roupas novas e presentes para os entes queridos, se gasta muito com bebidas e alimentos. Há casos que o 13º serve apenas como entrada de uma dívida que perdurará todo o ano vindouro, por isso todo o cuidado é pouco e não custa nada ser coerente, inclusive nessa época do ano.
Minha mãe, que não é boba, já deu os seus passos junto a alguns supermercados, se adiantando na compra de uns produtos específicos que integrarão a nossa festa familiar. Dona Iraides sabe que essa antecipação trará uma economia sensível, pois além da família ser grande, é faminta e meia quando se trata do seu tempero e de sua variedade, então toda economia é muito bem-vinda.
O fato é que o custo por alimentos nessa época é bem maior que em todas as épocas do ano, pois além da variedade ser grande, muitos produtos são sazonais, podendo oscilar em mais do dobro de um supermercado a outro. Então, o que fazer?
Antes de tudo, ainda com certa folga para o Natal, a pesquisa é uma ferramenta muito útil. Há situações em que o consumidor mais atento consegue economizar até 40% de sua Ceia, podendo investir o restante do seu capital em outras produções para o Fim de Ano ou até mesmo economizar para realizar pagamento de outras contas. É só uma questão de paciência e tempo, claro.
Logo abaixo, vamos dar algumas dicas para fazer o melhor pelo menor preço, mas vamos combinar uma coisa: sem paciência não dá! São 10 dicas para melhor aproveitar o tempo e o dinheiro que se deseja economizar. Vamos lá:
1 – Antes de tudo faça uma pequena lista dos convidados que com certeza estarão na Ceia. Ligue e já combine com todos. Se a idéia é reunir os familiares, nada melhor que se adiantar, pois toda família faz planos para sua própria Ceia. Com esse procedimento, você terá uma noção mais apurada de quanto vai gastar e assim evitar o excesso de comida. Excessos nunca é bom experimentar, pois além do gasto, o sentimento de falta com certeza será grande. O segredo é otimizar;
2 – Comece a fazer a pesquisa pelos produtos sazonais, como frutas cristalizadas, ameixas secas, avelãs, castanhas frescas, amêndoas e figos, que naturalmente são mais caros e quanto mais próximos das festividades o preço majora ainda mais;
3 – Se puder, utilize a internet para ajudar nessa pesquisa. A rede é bem recheada de promoções e ofertas rápidas. Vale à pena navegar. Aos mais tradicionais, procure os prospectos e encartes dos supermercados. Sempre vai ter uma oferta convidativa;
4 – Se o preço no encarte for atraente, leve consigo até ao estabelecimento escolhido para confirmar a oferta. Leve também uma pequena máquina de calcular para ajudar na pesquisa e no seu cálculo final. Lembre-se: serenidade faz parte desse momento.
5 – Para os consumidores mais apertados com o orçamento doméstico, vale a dica de substituir os produtos tradicionais com os locais. Não se perde em sabor se usar a criatividade nesses casos, até porque a substituição correta corresponde a uma boa economia no bolso;
6 – Sempre analise as embalagens, sua conservação, validade e procedência, a fim de não adquirir produtos deteriorados e passíveis de problemas. Evite comprar enlatados com vincos ou amassados bem como embalagens plásticas com o mínimo de rasgões. Toda violação é uma verdadeira porta de entrada para bactérias. Pense nisso;
7 - Muita atenção na hora da realização do pagamento. Sempre confirme os preços das gôndolas com os do caixa. Havendo divergência de preço, é bom lembrar que o menor preço deverá prevalecer. Se tiver problema dessa natureza, procure o gerente para resolver;
8 – Caso possua cartão de crédito, lembre-se: venda direto para o vencimento do cartão deverá ser considerada à vista, portanto terá direito aos mesmos descontos e promoções de pagamento em dinheiro;
9 – É importante salientar que nenhum estabelecimento é obrigado a vender no cartão de crédito, mas uma vez aceitando o serviço da administradora, o comerciante não poderá se esquivar de direitos dos consumidores. Se o seu direito for podado, procure a ajuda de um Órgão de Defesa do Consumidor;
10 – Sempre exija a nota fiscal e se possível guarde as embalagens após o uso de produtos industrializados por alguns dias. O direito de reclamar sobre qualquer problema por alimento estragado se expira no prazo de até 30 dias.
Esse espaço é seu, caro consumidor e leitor de nossa coluna. Caso deseje contribuir com o nosso trabalho, opine um assunto que não foi abordado ainda. Sua participação é fundamental. Envie-nos um e-mail. dricklove@hotmail.com@hotmail.com e contribua com cidadania.
Um forte abraço